segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A natureza aponta para um Criador inteligente.

   Desde que Charles Darwin escreveu as bases do evolucionismo moderno, milhões de pessoas têm sido levados ao ateísmo e ao vazio espiritual. A evolução tem se tornado uma espécie de religião cientifica, composta de dogmas que precisam ser aceitos por sábios e leigos, que são forçados a moldar seu pensamento para não serem tachados de ignorantes e hereges. Embora hoje saibamos que a evolução nada mais é do que uma teoria não provada, mesmo assim, livros científicos e escolares a classificam sob o rótulo de fato científico, o que é mais um engano, uma armadilha perigosa.

   Por que tantos na atualidade acreditam na teoria da evolução? Porque assim não precisam crer em Deus e se não há crença em Deus, dispensa-se a obediência devida a ele. Sl. 10. 4 O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.Darwin introduziu o que parecia ser a base cientifica para não se crer em um Deus criador. O impacto desse pensamento é que, a partir da ideia de que o homem não teve um começo ele também não teria finalidade ou destinação, este pensamento tem levado a muitos a ter um comportamento amoral, pois se não há Deus tudo passa ser permitido.
  
  O problema da teoria da evolução é que ela é autoritária, por exemplo, sabemos que os ossos das asas dos pássaros são ossos pneumáticos isto é ocos e cheio de ar, para poder voar quanto mais leve melhor, então por isso ele é oco. O mesmo ocorre com o cacto, uma planta do deserto que armazena água, aos nossos olhos que acreditamos na criação isso é fantástico, porém os evolucionistas atribuem estes e outros fatos com um trabalho da evolução. E a arbitrariedade é demonstrada quando é ensinado que a necessidade adaptou e evoluiu, tanto o cacto quanto as asas dos pássaros e outros, ou seja, eles mesmos por necessidade se adaptaram e evoluíram.

   Acreditar nisso necessita ter mais fé do que crer em um criador inteligente. É conhecido por todos que um ser animado não pode se auto-recriar, exceto para aquilo que já está determinado, por exemplo, ninguém ao perder um de seus membros tem capacidade para reconstruí-lo. Mesmo a substituição do dente de leite não é uma capacidade ou uma adaptação do ser humano, é algo natural determinado, sem a necessidade de uma vontade propulsora. O mesmo ocorre com um galho de árvore que foi cortado, a árvore não necessita de uma força interna propulsora que capacite a ter o galho crescido novamente.

   Acreditar que as asas dos pássaros e mesmo o cacto terem se evoluído conseguindo tomar as formas que presenciamos hoje é uma das maiores invenção já ditas. Primeiro, baseado pela inteligência e aspirações humanas isso é impossível. É fácil acreditar que em todas as épocas da historia humana o homem pretendeu e sempre quis ter asas, como seria bom, muitos problemas seriam evitados, por que então não desenvolvemos asas? Mais que droga, que frustração, o pássaro conseguiu desenvolver! A segunda questão é: baseado nas criaturas mencionadas acima, quantas as que não evoluíram, eles se depararam com elas para poderem afirmar que as atuais evoluíram?

   Em outras palavras seria necessário encontra pássaros cactos e outros, diferentes daqueles que presenciamos na atualidade. É mais fácil acreditar que o cacto foi projetado para viver no deserto que o pássaro foi projetado para voar. Na verdade o que determinadas pessoas querem é se livrar de prestar obediência a Deus, ao passo que metaforicamente o escritor bíblico demonstra ago completamente inverso daquela ensinada pela teoria da evolução Jó 12. 7-9Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do Senhor fez isto?” Em outras palavras jó está dizendo: “vê todas as coisas na natureza? elas te demonstram um criador!

   A teoria da evolução afirma que o homem é descendente do macaco devido as semelhanças físicas entre as duas espécies. Porém, bioquimicamente, o homem assemelha-se muito mais as porco do que ao macaco. É fato conhecido que atualmente já se realizam transplantes de órgãos de suínos para seres humanos. Contudo, isto não quer dizer que o homem descenda do porco. O fato de um animal se assemelhar bastante ao outro não prova que tenha evoluído a partir daquela espécie ou de um ancestral comum.

   A inteligencia do macaco não é a das mais privilegiadas, pois não fica nada a dever a do cachorro. Além disso, o papagaio é o único animal que consegue produzir palavras, porém sua inteligência é mínima. Em matéria de inteligência poderíamos dizer que o homem descende dos golfinhos, a inteligência dos golfinhos supera em muito a dos macacos. E por que insistem os evolucionistas em dizer que o homem é filho do macaco? Como afirmou Fritz Bind: “o homem prefere ser um macaco refinado do que um Adão caído”.

   Gn. 2. 7Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. Essas palavras soam estranhas para os evolucionistas, para eles é mais fácil acreditar em um macaco se auto evoluindo do que em um criador inteligente, por quê isso? Uma parábola dita por Jesus para os judeus que o rejeitavam se aplica exatamente para os céticos dos dias de hoje, Lc. 19. 14Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós”.

   É isto, poucos realmente querem estar subordinados a Deus. Contudo, se as semelhanças físicas entre o homem e o macaco são grandes, as diferenças são ainda maiores: o homem tem polegares nas mãos, enquanto o macaco os tem nas mãos e nos pés; o homem tem a cabeça sobre a coluna vertebral, enquanto a cabeça do macaco está ligada à parte anterior da coluna, o homem anda ereto, o macaco anda curvado; o volume cerebral do homem é maior do que o do macaco, a dentição, o nariz a pelve, a mandíbula são diferentes um do outro.


   Além disso, o macaco é incapaz de aprender a falar ler ou escrever. Enquanto uma criança de seis anos pode aprender vários idiomas simultaneamente. E mais, as estruturas bioquímicas dos códigos de DNA de um e de outro são diferentes. Assim sendo, a possibilidade de se provar a teoria da evolução tem as mesmas chances de um macaco colocado perante um computador e escrever todo o livro teoria das espécies de Charles Darwin. A bíblia é simples e ao mesmo tempo enfática, Ap. 4. 11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Os nossos erros não podem ser atribuídos a outros.

Gn. 3. 9-14 E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.”

Construo o assunto de hoje a partir destes versos e neles faremos duas análises, uma introdutória e pequena e a outra predominará todo o assunto. A parte introdutória e que não faz parte principal do assunto, refere-se à serpente. No contexto dos versos acima percebemos o homem culpando a Deus, por ele ter lhe dado aquela mulher, vemos também a mesma tática utilizada pela mulher com relação à serpente, e o mais interessante foi que a serpente não encontrou um culpado, assim sendo a ideia de um Anjo poderoso valendo-se de uma cobra carece de apoio bíblico.

Mas, como dito acima não é sobre um Anjo caído que quero falar neste assunto e sim sobre a questão da responsabilidade, ou também sobre tentar passar a culpa e a responsabilidade para outros. Vimos acima à bíblia mencionando que Adão e Eva agiram assim. Esta é a característica humana, dificilmente alguém assume os seus erros, quando são questões que não fere valores, logo se esquece, mas quando não, sempre é lembrado. O episódio de gêneses 3 é lembrado até hoje, ficou marcado, naturalmente é algo muito feio e que deve ser evitado, portanto, tudo que for realizado deve ser primeiramente medido pesado e acima de tudo muito bem pensado.   

Este assunto me surgiu quando estava lendo algumas declarações de Ellen G. White e duas questões me chamaram a atenção à primeira questão refere-se ao desapontamento adventista. E a segunda foi sobre uma declaração sua em uma reunião no acampamento em Battle Creek. (Lembrando sempre que a postagem não diz respeito a questão pessoal, mas sim teológica.) Todos sabem que o desapontamento foi o resultado da não volta de Jesus em 1844. Em se tratando de jogar a culpa e responsabilidade para outros sabemos que isso trás conseqüências, imagine então quando isso ocorre em um meio religioso, ou ainda com alguém considerado um profeta ou uma profetiza? Quando se analisa o caso percebe-se que a situação fica catastrófica e tal profeta ou profetiza cai em descrédito.

Dt. 18. 22 Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.” Baseado neste verso o profeta não pode ser inocentado nem se transformado em um “coitadinho” e muito menos o oposto disso, ou seja, alguém inspirado por Deus. Com relação ao desapontamento ocorrido em 1844 ela disse: Houvessem os adventistas, depois da grande decepção de 1844, ficado firmes na fé, e seguido avante em união no caminho aberto pela providência de Deus, recebendo a mensagem do terceiro anjo e proclamando-a ao mundo, no poder do Espírito Santo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor haveria cooperado poderosamente com seus esforços, a obra se haveria completado, e Cristo haveria vindo antes disto para receber Seu povo para lhes dar o galardão.” (Mensagens escolhidas v 1 pg. 68)

Percebemos ao menos duas falácias nas declarações dela, a primeira é tentar conformar a volta de Jesus mediante com a cooperação humana, a volta de Jesus não é condicional ela não está condicionada a nada exceto Deus, Mt. 24. 36 Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.” Jesus não disse que nem mesmo Deus sabe o dia de seu retorno, pelo contrário, asa palavras “daquele dia” demonstra que esse dia está determinado pelo conselho de Deus. Dn. 7. 22 “Até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.” Veio o tempo, ou seja, ago designado. E a outra falácia diz respeito ao tema principal do assunto que é, transferir culpa e responsabilidades. Segundo Ellen White Jesus não voltou por falta de fé, consagração e espiritualidade do povo, é mais fácil dizer isso do que assumir a culpa pelo erro.

Sim, o erro está baseado no fato d’ela como profetiza embasar a crença na volta de Jesus em 1844 e como Jesus não voltou quem vai assumir a culpa por este erro? O povo claro! E ela insiste em dizer que a volta de Jesus é condicional, ou seja, está subordinada aquilo que o homem quer fazer, em outras palavras se os homens se converterem Jesus volta, se não, ele não volta. Se esta fosse a realidade de Deus, Jesus nunca voltaria, veja a sua declaração: Os anjos de Deus em suas mensagens aos homens, apresentam o tempo como muito breve. Assim ele me tem sido sempre apresentado. É verdade que o tempo tem prosseguido mais do que esperávamos nos primeiros tempos desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão depressa como esperávamos. Falhou, porém, a palavra do Senhor? Nunca! Devemos lembrar que as promessas e ameaças de Deus são igualmente condicionais.” (Mensagens escolhidas v. 1 pg. 67)

A outra questão dita por Ellen G. White refere-se ao que ela disse em uma reunião no dia 27 de maio de 1856 em Battle Creek. Novamente ela disse que Jesus voltaria naquela época, ela disse: “Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: ‘alguns servirão de alimento para os vermes, alguns estarão sujeitos às sete últimas pragas, outros estarão vivos e permanecerão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 131 e 132).

E qual foi à desculpa desta vez? A mesma, ou melhor, as mesmas, falta de fé do povo e condicionalidade. Mas essa não era a crença dos adventistas da época, em 1910 Evelyn Lewis-Reavis que esteve presente naquela conferência para saber quem seria ou não trasladado. Na ocasião em 1910 só restavam 27 dos 67 presentes que estiveram na reunião.  Em 1935 foi feita uma pesquisa entre os líderes adventistas para saber quais eram as “críticas feitas a Ellen White que na época pareciam mais importantes”. O documento prossegue dizendo que “quase todos eles queriam respostas para a acusação de que alguns de seus primeiros escritos haviam sido ‘tirados de circulação’ e também quase o mesmo número estava preocupado com a predição de 1856, de que alguns dos que estavam vivos na ocasião seriam transladados.

Durante anos, os pioneiros mantiveram uma lista dos que estavam presentes na conferência e passou-se o tempo e todos morreram, contrariando o que ela disse que alguns seriam comidas para vermes, após isso novamente ela transfere a sua culpa não só para a condicionalidade, mas também para a falta de fé do povo, “Verdade é que o tempo se tem prolongado além do que esperávamos nos primeiros dias desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão breve como esperávamos. Falhou, porém, a Palavra de Deus? Absolutamente! Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais. Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel…” (Evangelismo, p. 695 e 696). Assim sendo se a profecia não se cumpriu, a culpa nunca pode ser do profeta, caso isso aconteça ele (a) cai em descrédito. O líder deve ser protegido para que a instituição cresça, é melhor então que a culpa seja transferida para os leigos (o povo) “afinal de contas quem manda eles não fazerem sua parte.”